quarta-feira, 11 de junho de 2008
No chão das minhas saudades
Encontro em gris desenhada
A ausência dos teus passos
No anverso do meu corpo
Carícias que agonizam
Pedaços de amor silenciados
No desvario do tempo
A cor dos teus olhos acordada
Esquecida em meu fitar solitário
Na fotografia do desejo
Tuas mãos guardadas
Na moldura da espera
No verbo por conjugar
O som inevitável do amar
A respirar no véu dos teus lábios
No gelo dos meus dedos
De repente, a derreter de prazer
A aurora de tua letra...
Fernanda Guimarães
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