Exupèry- Pessoas têm estrelas...
Postado por bearaa36 às 17:12 3 comentários
sábado, 21 de junho de 2008
não lembro das flores, mas de cada espinho.
Postado por bearaa36 às 05:27 2 comentários
Meu mal
Meu mal é sentir calafrios quando escuto
canções de acalantos e lembro que nunca mais serei criança.
Meu bem é pensar que mesmo não sendo mais criança,
acredito em sonhos.
Postado por bearaa36 às 05:25 0 comentários
domingo, 15 de junho de 2008
Postado por bearaa36 às 07:10 1 comentários
Felicidade
quinta-feira, 12 de junho de 2008
A felicidade as vezes, é somente um dia frio
com garoa fina, cobertor nos ombros, chocolate quente
e fogo na lareira,.
Postado por bearaa36 às 16:35 1 comentários
Poema de um amor
A noite encontra-te em meu pensamento
Divide-se o olhar entre o céu e a terra
Que guardam consigo os meus silêncios
E todos os segredos que me revelam
Sigo no horizonte da saudade
Em mim, a inquietação, a ânsia,
E o balbucio das letras do teu nome
A beijarem os meus lábios
Tudo à minha volta sabe do meu destino
Tu és o que me habita
Os gestos, a emoção, o amor incontido
Os teus passos surgem nítidos
No contorno dos meus versos
Que abraçam a tua chegada
E vens para adormecer minha solidão
Liberto-me inteira de mim
No mundo dos teus braços
Detenho os ponteiros do relógio
Como se todo o tempo da minha vida
Coubesse na eternidade deste momento
Em que a memória e a poesia
São a tua presença...
Fernanda Guimarães
Postado por bearaa36 às 15:19 0 comentários
No chão das minhas saudades
Fernanda Guimarães
Postado por bearaa36 às 15:12 0 comentários
Minha vida entre versos
Versos alheios se tornam meus dentro da alma,
porque a poesia é algo que cria vida própria.
Amo poesia mais do que amo o amor
Postado por bearaa36 às 15:01 0 comentários
A Terra
Também eu quero abrir-te e semear
Um grão de poesia no teu seio!
Anda tudo a lavrar,
Tudo a enterrar centeio,
E são horas de eu pôr a germinar
A semente dos versos que granjeio.
Na seara madura de amanhã
Sem fronteiras nem dono,
Há de existir a praga da milhã,
A volúpia do sono
Da papoula vermelha e temporã,
E o alegre abandono
De uma cigarra vã.
Mas das asas que agite,
O poema que cante
Será graça e limite
Do pendão que levante
A fé que a tua força ressuscite!
Casou-nos Deus, o mito!
E cada imagem que me vem
É um gomo teu, ou um grito
Que eu apenas repito
Na melodia que o poema tem.
Terra, minha aliada
Na criação!
Seja fecunda a vessada,
Seja à tona do chão,
Nada fecundas, nada,
Que eu não fermente também de inspiração!
E por isso te rasgo de magia
E te lanço nos braços a colheita
Que hás de parir depois...
Poesia desfeita,
Fruto maduro de nós dois.
Terra, minha mulher! Um amor é o aceno,
Outro a quentura que se quer
Dentro dum corpo nu, moreno!
A charrua das leivas não concebe
Uma bolota que não dê carvalhos;
A minha, planta orvalhos...
Água que a manhã bebe
No pudor dos atalhos.
Terra, minha canção!
Ode de pólo a pólo erguida
Pela beleza que não sabe a pão
Mas ao gosto da vida!
Miguel Torga
Postado por bearaa36 às 14:47 0 comentários
Versos
Eu penso rima, falo letrinhas dançando
e formo palavras de amor, para alguém
que nunca conheci.
(TBolico)
Postado por bearaa36 às 14:46 0 comentários